
Segundo a secretária, as limitações estruturais e no setor de informática do DLS faz com que muitos dos registros ainda sejam manuscritos e isso está dificultando a conclusão do relatório que o delegado solicitou. Contudo, ela se comprometeu em empenhar esforços para que ainda esta semana os documentos sejam remetidos ao delegado Júlio Rocha.
Para Perpétuo a “bagunça” sugerida pelo delegado nos registros do DLS, em entrevista a equipe de reportagem do Nominuto.com, não condiz com a realidade. Ela confirma que há algumas limitações estruturais no departamento, mas que ainda sim são feitos todos os registros de controle dos medicamentos.
Quanto a recomendação do Ministério Público em cancelar o contrato com o Núcleo de Pesquisa em Alimento e Medicamento (Nuplam), a secretária afirmou que praticamente todos os medicamento da SMS estão armazenados no Nuplam, e que hoje a prefeitura não tem como criar um depósito próprio para o armazenamento.
Ainda de acordo com a secretária, a Prefeitura Municipal de Natal e a SMS têm todo o interesse em identificar quem descartou esses remédios no lixo e se de fato ele saiu do DLS “esses medicamentos são dinheiro público que foram jogados no lixo e a população merece uma resposta sobre o caso” pontuou.
Júlio Rocha pretende realizar a mesma análise nos documentos que fez com o anestésico Provive 1% e que na oportunidade o departamento não soube informar para onde teriam sido distribuídas 20 caixas do medicamento. Para o delegado os registros de entrada e saída do medicamento poderão evidenciar se a insulina encontrada pelos garis, na Cidade da Esperança, saiu do DSL.
Fonte: Nominuto.com