03/06/2013 11h24 - Atualizado em 03/06/2013 11h37
Americano de 25 anos responde por conluio com o inimigo.
Ele pode ser condenado à prisão perpétua.
O julgamento militar de Bradley Manning, o soldado americano que
forneceu milhares de documentos secretos do governo ao WikiLeaks,
começou nesta segunda-feira (3), mais de três anos após sua prisão no Iraque.
O soldado de 25 anos compareceu diante de uma corte marcial presidida pela juíza Denise Lind às 10h30 de Brasília. Ele é acusado do maior vazamento de informações confidenciais da história dos Estados Unidos.
Manning forneceu ao WikiLeaks 700.000 documentos militares e diplomáticos classificados de novembro de 2009 até sua prisão, em maio de 2010.
Manning se declarará culpado de 10 das 22 acusações feitas contra ele,
anunciou em fevereiro seu advogado David Coombs, pelas quais pode ser
condenado a 154 anos de prisão.
A acusação mais grave que enfrenta é "conluio com o inimigo" - castigada com a prisão perpétua e da qual se declarará inocente - por ter transferido ao WikiLeaks informações confidenciais sobre as guerras de Iraque e Afeganistão e mais de 250.000 documentos do departamento de Estado.
Está previsto que o julgamento dure até 23 de agosto.
O soldado de 25 anos compareceu diante de uma corte marcial presidida pela juíza Denise Lind às 10h30 de Brasília. Ele é acusado do maior vazamento de informações confidenciais da história dos Estados Unidos.
Grupo
protesta contra julgamento do soldado Bradley Manning do lado de fora
de corte militar em Maryland (Foto: Nicholas Kamm/AFP)
Jornalistas americanos e de todo o mundo esperaram em fila por duas
horas para passar pela segurança e entrar na sala do tribunal.Manning forneceu ao WikiLeaks 700.000 documentos militares e diplomáticos classificados de novembro de 2009 até sua prisão, em maio de 2010.
A acusação mais grave que enfrenta é "conluio com o inimigo" - castigada com a prisão perpétua e da qual se declarará inocente - por ter transferido ao WikiLeaks informações confidenciais sobre as guerras de Iraque e Afeganistão e mais de 250.000 documentos do departamento de Estado.
Está previsto que o julgamento dure até 23 de agosto.