Imagens mostram homem ajoelhado antes de ser morto durante assalto em Higienópolis...


Veja o vídeo do momento em que a vítima é assassinada

Do R7, com Cidade Alerta
Após se ajoelhar, vítima é vista correndo, mas acaba baleada Reprodução/Rede Record
Imagens de uma câmera de segurança da rua mostram Eduardo Paiva, de 39 anos, ajoelhado ao lado do assaltante, que apontava uma arma para a cabeça dele, exigindo o dinheiro que havia acabado de sacar em um banco, no bairro de Higienópolis, região central de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (3). Momentos depois, o homem aparece correndo e acaba baleado na cabeça pelo ladrão.
Eduardo foi levado para a Santa Casa de Misericórdia, mas não resistiu. Ele trabalhava no Colégio Sion há oito anos e atuava no setor de manutenção.
Segundo o delegado do 77º Distrito Policial (Santa Cecília), Wilson Roberto Zampieri, a vítima foi seguida por dois criminosos, em uma moto. Em frente ao colégio as imagens mostram que um deles desce e anuncia o roubo. É o momento em que Eduardo aparece ajoelhado, por alguns segundos. Houve um primeiro disparo da arma, que pode ter assustado o homem.
— Quando ele [Eduardo] ouviu o primeiro estampido, ele tentou se safar daquela situação. Na hora em que ele se levantou, que ele recebeu o disparo que acertou na cabeça.
Zampieri ainda acrescentou que o dinheiro sacado em uma agência bancária não foi levado pelo assaltante.
— Ele sacou R$ 3.000 no banco, mas não chegou a entregar para esse roubador. [O dinheiro] foi encontrado no hospital. Estava na cintura dele, esse envelope com essa importância.
O zelador de um condomínio na frente do local do crime — que não foi identificado por motivos de segurança —, na avenida Higienópolis, disse que dois homens abordaram a vítima em uma moto e deram a ordem para entregar o dinheiro. A vítima teria dito "pelo amor de Deus, não atira", mas um dos dois homens sacou a arma e o baleou no rosto, contou a testemunha.

— Eu vi um homem atirando, pulando em cima da moto, e saindo. Nós paramos o trânsito para ele não ser atropelado. Corremos e vimos que ele não falava, não tinha pulso e sangrava muito.

A polícia ainda não identificou os criminosos que participaram da morte do funcionário do colégio. O delegado ainda acrescentou que, por ser um tipo de crime incomum naquela região, toda a delegacia está empenhada no caso.
Assista ao vídeo: 

R7
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