DELEGADO ROLIM
As
investigações da morte de Antônio Carlos Souza de Oliveira, assassinado no dia
9 de maio, podem levar a Polícia Civil a apurar uma série de outros crimes na
região metropolitana de Natal. De acordo com o delegado Raimundo Rolim de
Albuquerque Filho, o inquérito tem várias informações sobre outros crimes,
incluindo, chacinas e execuções, relacionadas a alguns dos envolvidos no caso
do advogado.
Rolim
informou para o Portal BO que o inquérito da morte do advogado está
em fase de conclusão e deverá ser remetido à Justiça até a próxima terça-feira
(16). “Vamos colher mais um depoimento, nesta sexta-feira (5), e fechar o
processo. Então, no final de semana irei concluir o relatório para na segunda
ou terça remeter à Justiça”, comenta.
Apesar
disso, o delegado destacou que, diante de tudo que foi apurado ao longo dos
dois meses de inquérito, a Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) vai
solicitar ao juiz que receber o inquérito que determine a instauração de outros
procedimentos.
“Nós
levantamos detalhes, através de diligências e de depoimentos, que apontam
outros homicídios relacionados a algumas pessoas que foram presas pela morte do
advogado Antônio Carlos. Inclusive, já posso adiantar que vamos solicitar ao
juiz a criação de uma Força Tarefa para investigar assassinatos e até mesmo
chacinas”, revela Raimundo Rolim.
O
delegado afirma que, por enquanto, não pode repassar detalhes sobre esses
outros crimes que foram colocados em evidência durante a investigação do caso
Antônio Carlos. “O inquérito que nós temos em andamento e que vamos concluir é
referente à morte do advogado. Somente após autorização do juiz é que poderemos
abrir outros inquéritos, caso ainda não tenham sido instaurados nas áreas
correspondentes”.
Ainda
de acordo com o delegado Raimundo Rolim, seis armas foram apreendidas ao longo
do processo, sendo duas pistolas e quatro revólveres. Além disso, a equipe da
Dehom apreendeu 10 cartuchos de espingarda calibre 28, 11 munições calibre 38,
mais 10 munições de ponto 40 e outras 14 munições calibre 380.
Cinco
pessoas foram presas por suspeita de envolvimento direto com a morte, sendo o
casal Expedito José dos Santos e Francine Andrade de Souza, apontado como
mandante; Lucas Daniel André da Silva, o Lukinha, que confessou ser o executor
do crime; Marcos Antônio Melo Pontes, mais conhecido como “Irmão Marcos”, por
ter auxiliado no crime, estando no carro que foi até o bar onde
a vítima foi morta; e o sargento PM Antônio Carlos Ferreira Lima, que, segundo
a polícia, teria vendido a arma usada no crime.
Fonte: Portal BO

