10/10/2013 às 16h41 (Atualizado em 10/10/2013 às 16h43)
Dirigente garante que responsabilidade pela segurança é do governo e não da Fifa
O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke concedeu entrevista coletiva no Rio de Janeiro (RJ) nesta quinta-feira (10) e teve que responder a várias perguntas sobre a possibilidade de haver manifestações durante a realização da Copa do Mundo de 2014.
Sem perder a calma, Valcke disse não estar preocupado com o tema e eximiu a entidade de responsabilidade em caso de protestos. Segundo ele, o pedido de 6,2 milhões de ingressos na primeira fase da venda de entradas para o torneio, encerrada nesta manhã, é um claro sinal de que as pessoas não temem manifestações.
— Como o mundo encara isso? A solicitação de 6,2 milhões de ingressos responde a isso. Nunca tive tantos amigos me pedindo ingressos para a Copa do Mundo. O mundo está ansioso para vir ao Brasil.
O dirigente também fez questão de afirmar que a responsabilidade de evitar atos violentos e garantir a segurança dos participantes na Copa do Mundo de 2014 é toda do governo.
— Bala de borracha, gás lacrimogêneo, o que posso falar sobre isso? Vai acontecer? Espero que não. Mas já aconteceu antes. Estamos trabalhando, mas isso é de responsabilidade do governo federal. Não estou preocupado com dois minutos de imagem editadas mostrando o quebra-quebra. Esses atos, na maior parte do tempo, são pacíficos.
A entrevista coletiva marcou o encerramento da visita de Valcke ao País. Nos últimos dias, o dirigente da Fifa vistoriou as obras dos estádios de Porto Alegre (Beira-Rio) e de Cuiabá (Arena Pantanal)e participou de uma reunião no Rio.
R7