
Existia a suspeita de que o acusado teria usado uma das facas que estavam dispostas em uma mesa na sala do cartório, onde estava sendo colhido o depoimento. As facas, de acordo com Celso Álvares Rocha, foram apreendidas em ações da polícia em ocorrências de violência doméstica. Segundo o delegado, o acusado confessou que havia trazido a faca de casa.
A escrivã piauiense Loane Maranhão da Silva Thé foi assassinada a facadas enquanto tomava depoimento de um preso na Delegacia da Mulher de Caxias (MA). Segundo o delegado Celso Álvares Rocha, delegado regional da cidade maranhense, Loane chamou o preso Francisco Alves Costa, 43 anos, para prestar depoimento e no momento em que se viu sozinho com a escrivã pegou uma faca e golpeou a vítima.

Uma investigadora correu para a sala ao ouvir os gritos de Loane e também foi golpeada no abdome.
Francisco Alves da Costa trabalha como gari na prefeitura de Caxias e havia sido intimado a prestar depoimento sob acusação de estuprar as filhas de 17 e 20 anos.
"Não sabemos o que motivou isso. Antes dessa acusação, nada havia contra ele. Ele é funcionário público da prefeitura. Depois do fato, ele fugiu e a polícia fez buscas e conseguiu prende-lo", comenta.
No momento do crime haviam cinco pessoas na Delegacia da Mulher. A investigadora ferida foi levada para o Hospital Regional da cidade. O corpo de Loane está no Instituto Médico Legal e deverá ser trazido para Teresina.
O Paralelo Campestre