Quatro passeatas pacíficas complicaram o tráfego no Centro e na Zona Sul.
À noite, movimentos grevistas se uniram em protesto até a Cinelândia.

A uma semana da Copa do Mundo, o Centro e a Zona Sul do Rio tiveram o trânsito travado nesta quinta-feira (5) devido a quatro manifestações, todas pacíficas. Vias importantes da cidade, como as avenidas Pinheiro Machado e Rio Branco foram fechadas e causaram reflexos no tráfego de pelo menos seis bairros: Laranjeiras, Flamengo, Botafogo, Centro, Santo Cristo e Lapa (veja acima reportagem do RJTV sobre os atos).
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O maior protesto foi unificado entre movimentos grevistas. Professores das redes estadual e municipal saíram do Palácio Gustavo Capanema – onde foi definida a manutenção da greveiniciada no dia 12 de maio – em passeata até a Candelária. Lá, se uniram a rodoviários, que também realizavam uma reunião para decidir sobre uma possível paralisação – a decisão foi adiada. Ao lado de representantes de garis, vigilantes, estudantes e servidores, cerca de 500 pessoas, segundo a Polícia Militar, seguiram por volta das 18h pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia. O ato, acompanhado por cerca de 100 policiais, terminou pouco antes das 20h sem tumultos.
Briga em Laranjeiras
A primeira manifestação foi a única onde houve um princípio de confusão. Depois de uma passeata do Largo do Machado até a frente do Palácio Guanabara, sede do Governo do estado, funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), em paralisação de 24 horas nesta quinta, fecharam a Rua Pinheiro Machado. Após mais de quatro horas de interdição, das 12h20 às 16h30, PMs usaram bombas de efeito moral e gás de pimenta para liberar a via. Um manifestante foi detido.
A primeira manifestação foi a única onde houve um princípio de confusão. Depois de uma passeata do Largo do Machado até a frente do Palácio Guanabara, sede do Governo do estado, funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), em paralisação de 24 horas nesta quinta, fecharam a Rua Pinheiro Machado. Após mais de quatro horas de interdição, das 12h20 às 16h30, PMs usaram bombas de efeito moral e gás de pimenta para liberar a via. Um manifestante foi detido.
A confusão começou após pressão da PM para que integrantes da categoria liberassem os dois sentidos da rua. Um grevista discutiu com um policial e os dois iniciaram uma briga. Outros representantes da categoria tentaram conter a confusão, sem sucesso. A PM usou spray de pimenta e mais de cinco bombas. A manifestação se dispersou e a via foi liberada.
No Palácio, representantes do sindicato de funcionários foram recebidos, por volta das 15h20, pelo chefe de gabinete da Casa Civil, Cláudio Marques, segundo a assessoria de imprensa do Estado. Não houve acordo, segundo os grevistas, porque o diretor jurídico da Cedae, Sérgio Pimentel, não teria apresentado propostas.
Ex-ocupantes de prédio da Oi
Também à tarde, cerca de 50 ex-ocupantes de um terreno da empresa Oi, no Engenho Novo, protestaram na Avenida Presidente Vargas, no Centro. Em abril, foi cumprida ordem de reintegração de posse da área e os ocupantes do local foram retirados. O ato começou em frente à Igreja da Candelária e seguiu pela Presidente Vargas, no sentido Praça da Bandeira. A via ficou parcialmente fechada por cerca de uma hora.
Também à tarde, cerca de 50 ex-ocupantes de um terreno da empresa Oi, no Engenho Novo, protestaram na Avenida Presidente Vargas, no Centro. Em abril, foi cumprida ordem de reintegração de posse da área e os ocupantes do local foram retirados. O ato começou em frente à Igreja da Candelária e seguiu pela Presidente Vargas, no sentido Praça da Bandeira. A via ficou parcialmente fechada por cerca de uma hora.