A saída de Laerte Jardim da Dehom Natal não foi lamentada apenas pelos agentes, escrivães e delegados da Especializada. Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sinpol-RN) e Conselho Estadual de Direitos Humanos também ficaram surpresos com a notícia e demonstraram preocupação com o episódio.
Na nota divulgada pelos agentes e escrivães da Dehom, os policiais afirmam que é “despicienda a necessidade de enumerar a contribuição do referido Delegado no combate a esse tipo de crime [homicídios], visto já ter realizado inúmeras prisões e operações, inclusive desarticulando um dos maiores grupos de extermínio atuantes na Região Metropolitana de Natal”.
De acordo com o presidente do Sinpol-RN, Djair Oliveira, os servidores da Dehom afirmam que há um movimento de retaliação contra a delegacia. “Conversei com os servidores e essa é a percepção que eles têm. Vamos aguardar se haverá rodízio em outras delegacias. Caso isso não ocorra, fica configurado a retaliação e isso não resolve o problema da segurança pública”, disse.
Já para o presidente do Conselho de Direitos Humanos, Marcos Dionísio, a saída de Laerte é um fato lamentável. “Trata-se de um dos melhores profissionais que o RN tem. A revolta dos servidores da Dehom é justa e se houver bom senso dos gestores, o ato deveria ser revertido”, colocou.
Tribuna do Norte
Emanuel AmaralLaerte Jardim estava à frente da Dehom há mais de dez anos
Na nota divulgada pelos agentes e escrivães da Dehom, os policiais afirmam que é “despicienda a necessidade de enumerar a contribuição do referido Delegado no combate a esse tipo de crime [homicídios], visto já ter realizado inúmeras prisões e operações, inclusive desarticulando um dos maiores grupos de extermínio atuantes na Região Metropolitana de Natal”.
De acordo com o presidente do Sinpol-RN, Djair Oliveira, os servidores da Dehom afirmam que há um movimento de retaliação contra a delegacia. “Conversei com os servidores e essa é a percepção que eles têm. Vamos aguardar se haverá rodízio em outras delegacias. Caso isso não ocorra, fica configurado a retaliação e isso não resolve o problema da segurança pública”, disse.
Já para o presidente do Conselho de Direitos Humanos, Marcos Dionísio, a saída de Laerte é um fato lamentável. “Trata-se de um dos melhores profissionais que o RN tem. A revolta dos servidores da Dehom é justa e se houver bom senso dos gestores, o ato deveria ser revertido”, colocou.
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