Fuga desta segunda (6) aconteceu na Penitenciária Estadual de Alcaçuz.
Para secretário, motins ocorridos no mês de março facilitaram a ação.
Para secretário, motins ocorridos no mês de março facilitaram a ação.
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte (Sejuc) divulgou o nome dos presos que fugiram na madrugada desta segunda-feira (6) da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, o maior presídio do estado, localizado na cidade de Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal.
Os fugitivos de Alcaçuz são Adailton Keber Barbosa de Lima, Adriano da Conceição, Allef Marrone da Silva Coringa, Alyson da Cruz Andrade, Alysson Breno da Silva Tindô, Anderson John de Souza Silva, Daniel do Nascimento Lima, Denis Rodrigues da Silva, Ewerton da Silva Barbosa, Fabio Pereira dos Santos, Francisco Roberio de Lima Silva, Francisco Thiago da Silva, Fransueldes Dantas dos Santos, Ivanildo Domingos da Silva, Janailson Dionisio da Silva, Joeudice Cirilo Pereira, José Alan do Nascimento, José Rafael da Silva, Josiel Honorato de Carvalho, Luan Franklin Anselmo da Silva, Paulo Roberto Alves de Pontes, Rafael Vieira Dantas, Rivanildo Pereira Medeiros, Robson Alves Rodrigues, Rodrigo Costa Sena, Rodrigo Felipe Macedo Rego, Sandro Afonso de Souza Tavares, Tiago Batista Coelho e Wellington Santos Cruz.
Um dos fugitivos, Rivanildo Pereira de Medeiros, foi preso durante a operação Alcatraz, do Ministério Público Estadual do Rio Grande do Norte (MPE/RN), em dezembro de 2014.
Foi segunda maior fuga da história do presídio. A fuga aconteceu por um túnel que ligava o Pavilhão 2 à área externa da penitenciária. Em nota publicada pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), o titluar da pasta, Edilson França, afirma que a fuga desta segunda foi facilitada pelo fato dos apenados do Pavilhão 2 terem destruído as celas nos motins ocorridos em março.
Nesta segunda, o juiz da Vara de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar, destacou que poderão ocorrer fugas em massa nas unidades prisionais do estado. "Sem grades nas celas e sem revistas diárias eles podem cavar túneis com facilidade. A situação da Cadeia Pública de Natal e de vários CDPs é igualmente precária. Poderão ocorrer fugas em massa em alguns deles", publicou o magistrado no Facebook.
Várias unidades prisionais do estado foram destruídas na série de rebeliões que aconteceu de 11 a 18 de março. A Penitenciária de Alcaçuz foi uma das que tiveram todas as grades arrancadas. Desde então, os presos ficam soltos dentro dos pavilhões.
Fonte: Intertv