Apontando
“inconsistências no edital” a Associação dos Praças da Polícia Militar
(Aspra/RN) vai entrar com recurso judicial, na semana que vem, questionando o
edital e a avaliação psicotécnica do concurso público da Polícia Militar para
soldado. “Provavelmente será uma ação civil pública, pois podemos representar
todos os candidatos”, afirmou o presidente da entidade, Eduardo Canuto. Ontem, o Comando da Polícia Militar
prorrogou, até a próxima quinta-feira (16), o prazo do recurso administrativo
para candidatos que foram considerados inaptos na terceira fase do certame – a
avaliação médica. Dos 707 candidatos que prestaram exames de saúde, apenas 160
foram aprovados para o curso de formação.
A decisão de
prorrogar o prazo para contestação dos resutlados foi tomada em reunião no fim
da tarde de ontem (10), entre o comando, a Junta Médica da PMRN e deputados
integrantes da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, após
questionamentos dos reprovados.Na última quinta-feira (9), a Assembleia
Legislativa recomendou que a PMRN anulasse o resultado do psicotécnico. Ontem,
após a reunião, o presidente da Comissão de Saúde da Casa, deputado Álvaro
Dias, avaliou que a postergação do prazo até a próxima quinta-feira (17)
ajudará os concursados a reduzirem os índices de reprovação. Enquanto isso, os
160 aprovados na seleção médica deverão aguardar até o julgamento dos recursos
para serem convocados para o curso de formação. De acordo com o presidente da Junta
Médica da Polícia Militar, tenente-coronel Silvério Monte, o prazo de 60 dias é
necessário dado o volume de recursos esperados.“É uma questão de bom senso. Não
digo que é culpa de quem elaborou, mas o edital amarra muito as nossas mãos.
Imagine a quantidade de recursos que teremos”, apontou. A análise, de acordo
com ele, será feita pelos mesmos integrantes da Junta Médica da PMRN.
Fonte: santacruzrnonline.com