O criminoso diz que, após ser preso, os três policiais pararam a viatura na Avenida Luís Mateus e aplicaram choques
Um sargento da Polícia Militar foi detido após apresentar um suspeito em uma delegacia de Itaquera, na Zona Leste da capital, ontem, terça-feira (21). O acusado afirmou ao delegado responsável que foi torturado antes de ser levado à delegacia e que chegou a levar choques no pescoço, na região das costelas e no pênis. O delegado prendeu o suspeito e o policial militar.
De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito Afonso de Carvalho Trudes confessou ter roubado uma comérico na região com uma arma de plástico. O criminoso contou que, após ser preso, os três policiais pararam a viatura na Avenida Luís Mateus e o sargento Charlos Otaga começou a sessão de tortura que durou cerca de 15 minutos.
O IML constatou lesões de natureza leve no jovem preso. O advogado do sargento Charlos Otaga, Fernando Pittner, falou que a bicicleta usada por ele no roubo e que foi colocada pela polícia com o suspeito no carro da PM para levá-la à delegacia foi a causadora das escoriações.
O caso reuniu outros policiais militares e familiares dos policiais envolvidos na frente da delegacia. O grupo protestou contra a prisão do sargento. O delegado Raphael Zanon teve que deixar o local sob escolta.
Deputados ligados às polícias Civil e Militar também foram ao local. O deputado estadual Delegado Olim defendeu a prisão do policial militar. "Ele roubou e está preso. Agora o torturador também está.". Enquanto isso, o deputado estadual Paulo Telhada defendeu a ação de Ogata e disse que toda a operação foi legítima. Na opinião do deputado, o delegado teve uma postura "bem tendenciosa".
O sargento deixou o local sob aplausos das pessoas que aguardavam do lado de fora e foi levado para o presídio militar Romão Gomes. Os outros policiais militares envolvidos no caso não foram detidos. As informações são do jornal "Bom Dia São Paulo.
Um sargento da Polícia Militar foi detido após apresentar um suspeito em uma delegacia de Itaquera, na Zona Leste da capital, ontem, terça-feira (21). O acusado afirmou ao delegado responsável que foi torturado antes de ser levado à delegacia e que chegou a levar choques no pescoço, na região das costelas e no pênis. O delegado prendeu o suspeito e o policial militar.
De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito Afonso de Carvalho Trudes confessou ter roubado uma comérico na região com uma arma de plástico. O criminoso contou que, após ser preso, os três policiais pararam a viatura na Avenida Luís Mateus e o sargento Charlos Otaga começou a sessão de tortura que durou cerca de 15 minutos.
O IML constatou lesões de natureza leve no jovem preso. O advogado do sargento Charlos Otaga, Fernando Pittner, falou que a bicicleta usada por ele no roubo e que foi colocada pela polícia com o suspeito no carro da PM para levá-la à delegacia foi a causadora das escoriações.
O caso reuniu outros policiais militares e familiares dos policiais envolvidos na frente da delegacia. O grupo protestou contra a prisão do sargento. O delegado Raphael Zanon teve que deixar o local sob escolta.
Deputados ligados às polícias Civil e Militar também foram ao local. O deputado estadual Delegado Olim defendeu a prisão do policial militar. "Ele roubou e está preso. Agora o torturador também está.". Enquanto isso, o deputado estadual Paulo Telhada defendeu a ação de Ogata e disse que toda a operação foi legítima. Na opinião do deputado, o delegado teve uma postura "bem tendenciosa".
O sargento deixou o local sob aplausos das pessoas que aguardavam do lado de fora e foi levado para o presídio militar Romão Gomes. Os outros policiais militares envolvidos no caso não foram detidos. As informações são do jornal "Bom Dia São Paulo.