EUA sofrem primeira baixa militar em guerra contra Estado Islâmico

Primeira missão em solo iraquiano para combater grupo terrorista resgatou 70 reféns que estavam para ser executados

Os EUA sofreram a primeira baixa militar desde que deram início à guerra contra o grupo terrorista Estado Islâmico, afirmaram oficiais do Exército, nesta quinta-feira (22). De acordo com a rede de notícias "CNN", o homem foi morto durante uma ação norte-americana cujo objetivo era resgatar dezenas reféns que estavam prestes a ser executados.

Foi a primeira vez que militares dos EUA realizaram uma missão para combater o grupo terrorista em solo iraquiano, país que o Exército norte-americano bombardeia desde setembro do ano passado. Com o passar dos meses, o Pentágono foi recebendo ajuda militar de outras nações, parte da aliança internacional para eliminar o Estado Islâmico.

A ação, que teve participação, além dos EUA, de forças curdas e iraquianas contra os terroristas, resgatou aproximadamente 70 reféns de uma prisão comandada pelo Estado Islâmico, incluindo 20 militares do Iraque. Seis integrantes do grupo foram detidos e cerca de 20, mortos.

Primeiro morto desde 2011
O caso do norte-americano abatido durante a ação foi a primeira morte de um militar dos EUA no Iraque desde novembro de 2011. A missão de resgate que o levou a óbito ocorreu nas proximidades de Hawija, ao norte da província de Kirkuk, segundo o Pentágono. Além dele, quatro soldados curdos ficaram feridos.

O governo regional do Curdistão – que abrange áreas no Iraque, Síria, Irã, Armênia e Azerbaijão – rechaçou em nota a possibilidade de a ação ter visado também o resgate de curdos, conforme os EUA chegaram a anunciar mais cedo. O Pentágono classificou a ação de "complexa e altamente bem-sucedida".

"Parabenizamos os valentes indivíduos que salvaram muitas vidas e lamentamos profundamente a perda de um dos nossos, que morreu enquanto apoiava nossos camaradas iraquianos em uma dura luta", disse, em nota, o General Lloyd J. Austin III, comandante do Comando Central dos EUA. "Nossa gratidão e condolências à família deste jovem homem, a seus colegas militares e a seus amigos."



Fonte: IG
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