Muito abalado, marido, que dirigia carro, foi amparado por família e amigos.
Familiares Regina Stringari Múrmura, 70 anos, chegaram no fim da tarde deste domingo (4) ao Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, para velar o corpo. Ela morreu na noite de sábado (4), quando entrou por engano com seu marido, o empresário Francisco Múrmura, na comunidade do Caramujo, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Criminosos atiraram contra o carro em que estavam e ela foi baleada.
Francisco, de 69 anos, dirigia o veículo e não se feriu. Ele chegou à capela do cemitério por volta das 17h40. Muito abalado, foi abraçado por familiares e amigos.
Mais cedo, o empresário disse que considera um milagre ter sobrevivido. "Quando eu desci [do carro] e o cara veio com a arma, a melhor coisa que ele poderia ter feito, pra mim, seria me apagar e acabou”, disse
Regina deixa duas filhas, Renata e Francine, ambas com Francisco, com quem era casada havia quase 50 anos.
Segundo o viúvo, ela tinha o desejo de ser cremada, mas a cremação foi negada devido à investigação do homicídio – pode ser pedida nova necropsia no corpo. Familiares optaram, então, por fazer uma cerimônia rápida no velório e, por volta das 18h30, o corpo foi levado para ser enterrado por um representante da família, sem a presença de parentes e amigos.
GPS levou à favela
O casal ia do Rio para Niterói e colocou o endereço de destino no aplicativo de navegação por GPS Waze. Em vez direcioná-los para a Avenida Quintino Bocaiúva, em São Francisco, eles foram levados à Rua Quintino Bocaiúva, dentro da favela do Caramujo, onde foram recebidos a tiros.
Francisco tentou fugir, mas acabou entrando em uma rua saída. Ele chegou a sair do carro e se identificar, foi agredido e liberado para ir, mas os bandidos deram mais tiros enquanto deixava a região.
“Ele [criminoso] me deu uma coronhada na cabeça, só que ele tinha deixado uma moto na frente. Eu falei: ‘Olha, como é que eu posso seguir se você colocou sua moto lá? Ele foi lá tirou a moto e deixou eu passar. Depois que eu passei, ele ainda atirou umas quatro, cinco vezes, meu carro foi baleado 19, 20 vezes acho”, disse Francisco.
Segundo o comandante do batalhão, coronel Fernando Salema, o policiamento na favela do Caramujo foi reforçado por tempo indeterminado. O setor de inteligência realiza planejamento para programar uma operação na comunidade e tentar prender os bandidos.
Fonte: G1
Familiares Regina Stringari Múrmura, 70 anos, chegaram no fim da tarde deste domingo (4) ao Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, para velar o corpo. Ela morreu na noite de sábado (4), quando entrou por engano com seu marido, o empresário Francisco Múrmura, na comunidade do Caramujo, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Criminosos atiraram contra o carro em que estavam e ela foi baleada.
Francisco, de 69 anos, dirigia o veículo e não se feriu. Ele chegou à capela do cemitério por volta das 17h40. Muito abalado, foi abraçado por familiares e amigos.
Mais cedo, o empresário disse que considera um milagre ter sobrevivido. "Quando eu desci [do carro] e o cara veio com a arma, a melhor coisa que ele poderia ter feito, pra mim, seria me apagar e acabou”, disse
Regina deixa duas filhas, Renata e Francine, ambas com Francisco, com quem era casada havia quase 50 anos.
Segundo o viúvo, ela tinha o desejo de ser cremada, mas a cremação foi negada devido à investigação do homicídio – pode ser pedida nova necropsia no corpo. Familiares optaram, então, por fazer uma cerimônia rápida no velório e, por volta das 18h30, o corpo foi levado para ser enterrado por um representante da família, sem a presença de parentes e amigos.
GPS levou à favela
O casal ia do Rio para Niterói e colocou o endereço de destino no aplicativo de navegação por GPS Waze. Em vez direcioná-los para a Avenida Quintino Bocaiúva, em São Francisco, eles foram levados à Rua Quintino Bocaiúva, dentro da favela do Caramujo, onde foram recebidos a tiros.
Francisco tentou fugir, mas acabou entrando em uma rua saída. Ele chegou a sair do carro e se identificar, foi agredido e liberado para ir, mas os bandidos deram mais tiros enquanto deixava a região.
“Ele [criminoso] me deu uma coronhada na cabeça, só que ele tinha deixado uma moto na frente. Eu falei: ‘Olha, como é que eu posso seguir se você colocou sua moto lá? Ele foi lá tirou a moto e deixou eu passar. Depois que eu passei, ele ainda atirou umas quatro, cinco vezes, meu carro foi baleado 19, 20 vezes acho”, disse Francisco.
Segundo o comandante do batalhão, coronel Fernando Salema, o policiamento na favela do Caramujo foi reforçado por tempo indeterminado. O setor de inteligência realiza planejamento para programar uma operação na comunidade e tentar prender os bandidos.
Fonte: G1