Além dela, são suspeitos o prefeito e a primeira-dama de Estrela do Norte - Goiais.
Câmeras de segurança registraram quando vítima foi assassinada em motel.
A tesoureira da Prefeitura de Estrela do Norte, Renata Rezende, foi presa, na madrugada desta terça-feira (6), suspeita de participar do assassinato do ex-prefeito da cidade Geraldo Nicolau Filho. O crime ocorreu há cinco dias no pátio de um motel de Mara Rosa, no norte do estado.
Câmeras de segurança registraram, na tarde da última quinta-feira (1º), o momento em que Geraldo foi executado. Também são suspeitos o prefeito da cidade, Welligton José de Almeida (PMDB), a primeira-dama e um irmão do administrador, que não são vistos desde o dia do crime.
Renata estava foragida desde sexta-feira (2), quando a Justiça expediu um mandado de prisão contra ela. O delegado responsável pelo caso, André Medeiros, informou à reportagem da TV Anhanguera que a mulher foi detida em Mara Rosa, mas não deu detalhes da prisão.
De acordo com as investigações, Renata esteve no local antes do crime e avisou aos demais suspeitos da presença da vítima no local. Em depoimento, a tesoureira confirmou que a primeira-dama pediu que ela fosse ao motel para checar se o ex-prefeito estava lá. Porém, segundo Renata, ela não sabia da intenção de matar Geraldo.
Foragidos
A Justiça expediu mandados de prisão contra os outros suspeitos, menos o do prefeito de Estrela do Norte. Segundo o delegado, apesar de a prisão de Wellington não ter sido decretada, há indícios da participação dele.
A vítima estava no motel com a mulher do secretário municipal de Saúde de Estrela do Norte, que também é irmão do atual prefeito. O delegado informou que foi expedido um mandado de prisão contra ela, mas a mulher segue foragida.
Crime
De acordo com o delegado, a tesoureira da prefeitura foi ao motel antes do crime e avisou à primeira-dama da presença da vítima no local. “Meia hora antes, ela entrou em um HB 20 no motel, parou no quarto ao lado do da vítima, saiu do carro, verificou a presença do casal e saiu para avisar à primeira-dama",
Em seguida, conforme o relato da recepcionista do motel, os demais suspeitos se passaram por clientes e entraram no local. De acordo com o delegado, a vítima ficou no quarto de número oito, enquanto os suspeitos, nos quartos seis e sete. “Ela colocou todos um do lado do outro para facilitar na hora da limpeza, mas não sabia o que ia ocorrer”, explicou Medeiros.
A recepcionista explicou que ouviu os tiros 15 minutos após o carro do último suspeito entrar. Em depoimento, a funcionária do motel disse que, assim que os disparos começaram, ela se escondeu na área da administração.
As imagens da câmera de segurança mostram que o ex-prefeito é cercado por três pessoas no pátio do motel. Para o delegado, são dois homens e uma mulher.
Geraldo é baleado, tenta correr, mas é atingido por mais disparos. Em seguida, cai no chão. As imagens das câmeras de segurança foram apreendidas pela Polícia Civil.
Momentos depois, uma caminhonete Chevrolet S10 apareceu na recepção, e o motorista gritou para que a recepcionista abrisse o portão. “O homem pediu para que ela abrisse logo porque tinha alguém querendo matá-lo. Com medo, ela abriu o portão. Ele pagou e saiu. O outro carro, um Fiat Punto, também pegou e saiu na sequência”, disse Medeiros.
Depois que os veículos saíram, a mulher que estava com a vítima também apareceu diante do portão, pagou pelo quarto e fugiu a pé.
Investigação
O delegado afirma que vários fatores relacionam os suspeitos ao crime. Um deles é que os veículos que estavam no local, um Fiat Punto preto e uma caminhonete Chevrolet S10 branca, pertencem, respectivamente, à primeira-dama e ao irmão do político.
“Quando os policiais viram as imagens, fizeram a descrição física do prefeito. Tem também a coincidência dos veículos e o fato de eles terem sumido da cidade”, aponta Medeiros.
O delegado investiga a motivação do crime. "Tem a questão de a vítima ter uma relação com a cunhada do prefeito ou então questão política porque a pessoa que morreu estava se movimentando para ser candidato a prefeito nas próximas eleições", acredita Medeiros. Geraldo administrou a cidade de 2001 a 2008.
A Polícia Civil pede que a população denuncie qualquer informação sobre o caso pelo telefone 197.
Fonte: G1
Câmeras de segurança registraram quando vítima foi assassinada em motel.
A tesoureira da Prefeitura de Estrela do Norte, Renata Rezende, foi presa, na madrugada desta terça-feira (6), suspeita de participar do assassinato do ex-prefeito da cidade Geraldo Nicolau Filho. O crime ocorreu há cinco dias no pátio de um motel de Mara Rosa, no norte do estado.
Câmeras de segurança registraram, na tarde da última quinta-feira (1º), o momento em que Geraldo foi executado. Também são suspeitos o prefeito da cidade, Welligton José de Almeida (PMDB), a primeira-dama e um irmão do administrador, que não são vistos desde o dia do crime.
Renata estava foragida desde sexta-feira (2), quando a Justiça expediu um mandado de prisão contra ela. O delegado responsável pelo caso, André Medeiros, informou à reportagem da TV Anhanguera que a mulher foi detida em Mara Rosa, mas não deu detalhes da prisão.
De acordo com as investigações, Renata esteve no local antes do crime e avisou aos demais suspeitos da presença da vítima no local. Em depoimento, a tesoureira confirmou que a primeira-dama pediu que ela fosse ao motel para checar se o ex-prefeito estava lá. Porém, segundo Renata, ela não sabia da intenção de matar Geraldo.
Foragidos
A Justiça expediu mandados de prisão contra os outros suspeitos, menos o do prefeito de Estrela do Norte. Segundo o delegado, apesar de a prisão de Wellington não ter sido decretada, há indícios da participação dele.
A vítima estava no motel com a mulher do secretário municipal de Saúde de Estrela do Norte, que também é irmão do atual prefeito. O delegado informou que foi expedido um mandado de prisão contra ela, mas a mulher segue foragida.
Crime
De acordo com o delegado, a tesoureira da prefeitura foi ao motel antes do crime e avisou à primeira-dama da presença da vítima no local. “Meia hora antes, ela entrou em um HB 20 no motel, parou no quarto ao lado do da vítima, saiu do carro, verificou a presença do casal e saiu para avisar à primeira-dama",
Em seguida, conforme o relato da recepcionista do motel, os demais suspeitos se passaram por clientes e entraram no local. De acordo com o delegado, a vítima ficou no quarto de número oito, enquanto os suspeitos, nos quartos seis e sete. “Ela colocou todos um do lado do outro para facilitar na hora da limpeza, mas não sabia o que ia ocorrer”, explicou Medeiros.
A recepcionista explicou que ouviu os tiros 15 minutos após o carro do último suspeito entrar. Em depoimento, a funcionária do motel disse que, assim que os disparos começaram, ela se escondeu na área da administração.
As imagens da câmera de segurança mostram que o ex-prefeito é cercado por três pessoas no pátio do motel. Para o delegado, são dois homens e uma mulher.
Geraldo é baleado, tenta correr, mas é atingido por mais disparos. Em seguida, cai no chão. As imagens das câmeras de segurança foram apreendidas pela Polícia Civil.
Momentos depois, uma caminhonete Chevrolet S10 apareceu na recepção, e o motorista gritou para que a recepcionista abrisse o portão. “O homem pediu para que ela abrisse logo porque tinha alguém querendo matá-lo. Com medo, ela abriu o portão. Ele pagou e saiu. O outro carro, um Fiat Punto, também pegou e saiu na sequência”, disse Medeiros.
Depois que os veículos saíram, a mulher que estava com a vítima também apareceu diante do portão, pagou pelo quarto e fugiu a pé.
Investigação
O delegado afirma que vários fatores relacionam os suspeitos ao crime. Um deles é que os veículos que estavam no local, um Fiat Punto preto e uma caminhonete Chevrolet S10 branca, pertencem, respectivamente, à primeira-dama e ao irmão do político.
“Quando os policiais viram as imagens, fizeram a descrição física do prefeito. Tem também a coincidência dos veículos e o fato de eles terem sumido da cidade”, aponta Medeiros.
O delegado investiga a motivação do crime. "Tem a questão de a vítima ter uma relação com a cunhada do prefeito ou então questão política porque a pessoa que morreu estava se movimentando para ser candidato a prefeito nas próximas eleições", acredita Medeiros. Geraldo administrou a cidade de 2001 a 2008.
A Polícia Civil pede que a população denuncie qualquer informação sobre o caso pelo telefone 197.
Fonte: G1