Soldado Moisés Gonçalo teria auxiliado a fuga do assassino do lutador.
Defesa sustenta que Moisés não tem nenhuma participação com o crime.
Acusado de participação no assassinato do lutador de MMA Luiz de França, em fevereiro de 2014, o soldado da Polícia Militar Moisés Gonçalo do Nascimento, de 41 anos, será levado a julgamento nesta quinta-feira (25). O PM foi acusado de pilotar a moto que facilitou a fuga do assassino do lutador. O julgamento está marcado para às 9h na 3ª Vara Criminal de Natal.
De acordo com a advogada Kátia Nunes, responsável pela defesa do PM, a acusação não conseguiu nenhuma prova que comprovasse sequer a presença do policial no local do crime. A advogada vai defender a tese de que Moisés não tem nenhuma participação com o crime.
"A participação de Moisés no evento não ficou clara. Não há nenhum vestígio de participação dele no evento. Não há provas, a pessoa que as testemunhas descreveram como condutor da motocicleta não condiz com a pessoa de Moisés. A única pessoa que relatou a presença de Moisés no local foi o próprio delegado, durante o inquérito", defendeu a advogada.
Insanidade mental
Ainda de acordo com a advogada, um laudo do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) declarou o PM semi-imputável, ou seja, parcialmente capaz de responder pelos próprios atos. "Moisés está internado em uma instituição psiquiátrica há mais de um ano. Neste período ele já tentou se matar enforcado", disse.
O caso
O lutador de MMA Luiz de França Trindade foi morto a tiros em fevereiro de 2014 na Zona Sul de Natal. A Polícia Civil concluiu o inquérito apontando o envolvimento de dois PMs na morte do lutador. O soldado da PM Moisés foi acusado de conduzir a moto e auxiliar a fuga do tenente Iranildo Félix, apontado como autor dos disparos. A morte teria sido motivada por um desentendimento entre o PM e o lutador de MMA na academia onde ambos treinavam.
Em dezembro do ano passado, Iranildo foi encontrado morto no 5º Batalhão da PM, em Natal, onde estava preso. Na época, a PM declarou que, um agente foi levar a comida do tenente e o encontrou enforcado com um lençol. O tenente sempre negou o crime.
Fonte: G1RN
Defesa sustenta que Moisés não tem nenhuma participação com o crime.
De acordo com a advogada Kátia Nunes, responsável pela defesa do PM, a acusação não conseguiu nenhuma prova que comprovasse sequer a presença do policial no local do crime. A advogada vai defender a tese de que Moisés não tem nenhuma participação com o crime.
"A participação de Moisés no evento não ficou clara. Não há nenhum vestígio de participação dele no evento. Não há provas, a pessoa que as testemunhas descreveram como condutor da motocicleta não condiz com a pessoa de Moisés. A única pessoa que relatou a presença de Moisés no local foi o próprio delegado, durante o inquérito", defendeu a advogada.
Insanidade mental
Ainda de acordo com a advogada, um laudo do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) declarou o PM semi-imputável, ou seja, parcialmente capaz de responder pelos próprios atos. "Moisés está internado em uma instituição psiquiátrica há mais de um ano. Neste período ele já tentou se matar enforcado", disse.
O lutador de MMA Luiz de França Trindade foi morto a tiros em fevereiro de 2014 na Zona Sul de Natal. A Polícia Civil concluiu o inquérito apontando o envolvimento de dois PMs na morte do lutador. O soldado da PM Moisés foi acusado de conduzir a moto e auxiliar a fuga do tenente Iranildo Félix, apontado como autor dos disparos. A morte teria sido motivada por um desentendimento entre o PM e o lutador de MMA na academia onde ambos treinavam.
Em dezembro do ano passado, Iranildo foi encontrado morto no 5º Batalhão da PM, em Natal, onde estava preso. Na época, a PM declarou que, um agente foi levar a comida do tenente e o encontrou enforcado com um lençol. O tenente sempre negou o crime.
Fonte: G1RN