Cerca de 50 familiares, amigos e policiais militares compareceram, nesta quinta-feira, ao velório do taxista e ex-PM Jaime Damião Mariano Pavel, de 30 anos, no Cemitério do Irajá, na Zona Norte do Rio. Jaime flagrou sua mulher com o policial civil Leonardo Cabral de Araújo, de 41 anos, saindo do motel Sherazade, em Irajá, na noite da última terça-feira, e trocou tiros com o agente.
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Segundo o irmão do ex-PM, Fernando Pavel, de 37 anos, Jaime soube da traição pela ex-mulher de Leonardo.
— Acabei de saber por um amigo em comum deles que a ex-mulher do Leonardo mandou uma mensagem de WhatsApp para o meu irmão avisando do encontro no motel. O Jaime foi para lá sem avisar ninguém. Mas tenho certeza que não tinha a intenção de matar, tanto que só deu um tiro. Estamos péssimos, minha mãe está medicada e não consegue andar direito — afirma.
Fernando conta que o irmão era uma pessoa tranquila, mas perdia a calma com a mulher:
— Eles discutiam muito porque o Jaime sabia que ela o traía. Não é a primeira vez. Ele era louco pela mulher, beijava o chão que em ela pisava.
Emocionado, Fernando pediu à avó, que está enterrado no mesmo local que Jaime, para cuidar do irmão.
Amigo de Jaime há dez anos, Marcos Guedes estava junto do ex-PM no dia que ele conheceu a viúva, há oito anos.
- Os dois terminavam com frequência, mas ela insistia para ele voltar, falava do filho. Como era muito apegado ao menino e gostava dela, Jaime acabava reatando. Em geral, ele era calmo, mas também sabia ser explosivo. Quando ficava nervoso, fazia e só depois pensava - conta o amigo.
Segundo a prima Paloma Pavel, de 30 anos, Jaime entrou no Exército aos 18.
Quando ele foi condenado por porte ilegal de arma, já era militar, mas ainda não tinha a licença para usar uma arma. Seu pai, que é militar, foi contra a sua entrada na polícia:
- O pai dele implorou para o filho não entrar na corporação, mas não adiantou. O Jaime era uma ótima pessoa, não tinha um que não gostasse dele.
A viúva não foi ao velório. O filho do casal, de 4 anos, está com os pais dela. Ela também é mãe de uma adolescente de 15 anos de um relacionamento anterior.
Leonardo está internado
Atingido em um dos ombros, na coxa esquerda e na mão direita, Jaime foi levado para o Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu aos ferimentos. Baleado na cintura, Leonardo foi levado para a mesma unidade de saúde, em situação estável. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, ele foi transferido para um hospital particular a pedido da família.
A Divisão de Homicídios ainda apura quem disparou primeiro, mas, até o momento, a hipótese mais provável é de legítima defesa.
Ouvida na manhã desta quarta-feira na sede da especializada, a viúva, uma professora de 35 anos, confirmou que estava no motel com Leonardo e relatou que Jaime abordou o casal aos gritos de “perdeu” e “não corre”. Ela deixou o carro pela porta do carona e refugiou-se dentro do próprio estabelecimento, de onde só saiu após a chegada da PM — ela, portanto, não presenciou o tiroteio. Até onde se sabe, o marido e o amante não se conheciam até o confronto.
Fonte: Extra
Após troca de tiros com o amante da mulher, PM morreu Foto: Reprodução/Facebook |
Segundo o irmão do ex-PM, Fernando Pavel, de 37 anos, Jaime soube da traição pela ex-mulher de Leonardo.
Fernando conta que o irmão era uma pessoa tranquila, mas perdia a calma com a mulher:
— Eles discutiam muito porque o Jaime sabia que ela o traía. Não é a primeira vez. Ele era louco pela mulher, beijava o chão que em ela pisava.
Emocionado, Fernando pediu à avó, que está enterrado no mesmo local que Jaime, para cuidar do irmão.
Amigo de Jaime há dez anos, Marcos Guedes estava junto do ex-PM no dia que ele conheceu a viúva, há oito anos.
- Os dois terminavam com frequência, mas ela insistia para ele voltar, falava do filho. Como era muito apegado ao menino e gostava dela, Jaime acabava reatando. Em geral, ele era calmo, mas também sabia ser explosivo. Quando ficava nervoso, fazia e só depois pensava - conta o amigo.
Segundo a prima Paloma Pavel, de 30 anos, Jaime entrou no Exército aos 18.
Quando ele foi condenado por porte ilegal de arma, já era militar, mas ainda não tinha a licença para usar uma arma. Seu pai, que é militar, foi contra a sua entrada na polícia:
- O pai dele implorou para o filho não entrar na corporação, mas não adiantou. O Jaime era uma ótima pessoa, não tinha um que não gostasse dele.
A viúva não foi ao velório. O filho do casal, de 4 anos, está com os pais dela. Ela também é mãe de uma adolescente de 15 anos de um relacionamento anterior.
Atingido em um dos ombros, na coxa esquerda e na mão direita, Jaime foi levado para o Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu aos ferimentos. Baleado na cintura, Leonardo foi levado para a mesma unidade de saúde, em situação estável. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, ele foi transferido para um hospital particular a pedido da família.
A Divisão de Homicídios ainda apura quem disparou primeiro, mas, até o momento, a hipótese mais provável é de legítima defesa.
Ouvida na manhã desta quarta-feira na sede da especializada, a viúva, uma professora de 35 anos, confirmou que estava no motel com Leonardo e relatou que Jaime abordou o casal aos gritos de “perdeu” e “não corre”. Ela deixou o carro pela porta do carona e refugiou-se dentro do próprio estabelecimento, de onde só saiu após a chegada da PM — ela, portanto, não presenciou o tiroteio. Até onde se sabe, o marido e o amante não se conheciam até o confronto.
Fonte: Extra