Policiais e bombeiros militares reuniram-se, na quarta-feira (27), com representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) e diversas outras autoridades. O encontro, realizado após a Assembleia Geral das categorias, foi estritamente protocolar e mais uma vez frustrou os operadores da Segurança Pública.
Como resultado, o encaminhamento foi de registrar em ata que o governador Robinson Faria convocasse para a mesa de debates todos os demais chefes de Poderes estaduais – Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa –, inclusive convidando a bancada federal do Rio Grande do Norte, em busca de uma solução para o grave problema atual.
Vale destacar que, na Assembleia Geral, as associações de militares decidiram que a Operação Segurança com Segurança segue, cabendo a cada profissional exigir as condições de infraestrutura e de legalidade no seu trabalho, tendo em vista que a declaração de ilegalidade do movimento.
Na audiência com o governo, colocou-se à mesa o único motivo da reunião: justamente a decisão da desembargadora Judite Nunes que reconheceu a ilegalidade da mobilização dos militares. Expôs-se a verdadeira situação de desespero de policiais e bombeiros em face da ausência completa de condições de trabalho.
Ficou claro ainda que a ilegalidade seria cobrar das entidades representativas decisões e competência que estão fora de sua alçada, uma vez que a gestão da Segurança Pública não cabe a elas. Os militares deixaram claro que a situação atual é insustentável.
Estiveram presentes, além de representantes das associações e da SESED, o presidente da OAB/RN, Paulo Coutinho, um oficial de inteligência da ABIN – representando o Gabinete de Segurança Institucional do Palácio do Planalto –, os Comandantes Gerais dos Policias e dos Bombeiros Militares, os sindicatos da Polícia Civil, dos escrivães, dos delegados e alguns coronéis.
Assessoria de Comunicação das Associações de Praças do RN