Recomendação foi publicada nesta terça (13) no Diário Oficial do Estado.
Para o Samu, pelo menos cinco ambulâncias devem estar funcionando.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte recomenda que os sindicatos que representam as classes de servidores da Saúde do estado mantenham pelo menos 50% dos serviços funcionando em Natal durante a paralisação. A recomendação foi publicada na edição desta terça-feira (13) do Diário Oficial do Estado e está assinada pelos promotores Elaine Cardoso Novais Teixeira, Kalina Correia Filgueira e Marcelo Coutinho Meireles.
De acordo com a publicação, os promotores pedem ao Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Natal (Sinsenat), Sindicato dos Odontologistas do Estado do RN e Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do RN (Sindsaúde) que o serviço funcione com a manutenção de percentual mínima de 50% dos servidores em atividade em cada uma das unidades de saúde do município de Natal. No caso do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o MP recomenda que pelo cinco ambulâncias também estejam em funcionamento.
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O documento recomenda ainda que o movimento grevista evite realizar manifestações que dificultem o acesso de usuários a prédios onde funcionem os serviços de saúde da rede pública de Natal. O documento reforça ainda que a recomendação deve ser cumprida imediatamente.
Os servidores da saúde de Natal paralisaram as atividades no dia 15 de abril passado em todas as unidades básicas e de atendimento 24 horas, como a Maternidade das Quintas, o Hospital dos Pescadores, o Sandra Celeste e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
De acordo com o Sindicato dos Servidores da Saúde do RN (Sindsaúde/RN), a paralisação é uma resposta à decisão da Prefeitura de Natal que propôs um reajuste de apenas 2% nos salários dos servidores neste ano, enquanto as perdas chegam a 14,07%. O Sindsaúde reivindica 18,34% de reajuste no salário-base e reajuste nas gratificações.
De acordo com o Sindicato dos Servidores da Saúde do RN (Sindsaúde/RN), a paralisação é uma resposta à decisão da Prefeitura de Natal que propôs um reajuste de apenas 2% nos salários dos servidores neste ano, enquanto as perdas chegam a 14,07%. O Sindsaúde reivindica 18,34% de reajuste no salário-base e reajuste nas gratificações.