Os portões da Arena das Dunas abriram as 10h de ontem, mas desde as 7h já havia torcedores esperando para entrar. Quando o acesso foi inciado, objetos como cornetas, latas e garrafas de bebidas, além de guarda-chuvas, foram barrados. Tablets, no entanto, foram permitidos.
Os objetos apreendidos ficaram amontoados em depósitos distribuídos pela entrada. Houve desencontro de informações sobre o destino dos produtos.
Parte dos funcionários que fazia o controle de acesso informou que após a partida, na saída, cada torcedor poderia “vasculhar” os depósitos para reaver o que foi retido. Após o início do jogo, no entanto, funcionários de uma das empresas terceirizadas que prestam serviço no local recolheram todo o material e afirmaram que todos os itens seriam jogados no lixo.
A funcionária pública federal Mônica de Oliveira, 48, não conseguiu entrar com a vuvuzela que ganhou de presente da mãe. “Vimos muita gente ontem, pela TV, com as vuvuzelas (quinta-feira, no jogo da seleção brasileira). Achamos que seria permitido”, disse o marido de Mônica, Argentino Cortez, também funcionário público. Eles são de Natal e não tiveram dificuldades para chegar ao estádio. “Viemos de carona”, disseram, momentos antes de começar o jogo.
Os torcedores passaram por detectores de metais e tiveram bolsas revistadas. Noventa portais de acesso, com detectores, foram distribuídos pelos portões da arena. Também havia detectores manuais e 30 máquinas de raio-x para bolsas, um sistema semelhante ao que funciona nos aeroportos.
Faltando meia hora para o início do jogo, muitos ainda esperavam na fila e a recomendação que os funcionários recebiam em voz alta dos superiores era “apressar”. “Não deixamos a segurança cair, mas foi preciso fazer mais rápido”, disse o coordenador operacional da área, Petter Jonas. “Muitos torcedores chegaram em cima da hora”, justificou.
De forma geral, no entanto, ele avaliou a entrada dos torcedores como tranquila. “Alguns quiseram entrar antes do horário permitido ou se chatearam por ter tido alguma coisa apreendida, mas não houve confusão”, disse. Ainda segundo o coordenador, não haviam sido apreendidas armas, ao menos até as 13h30. “O clima é muito pacífico”, garantiu.
Alguns torcedores tiveram que cobrir com uma fita marcas de empresas não patrocinadoras que estampavam roupas e bonés, para poder entrar na Arena.
A maioria tinha dúvidas sobre qual seria o portão de entrada para ver o jogo. As informações eram garantidas ao longo do caminho por voluntários que estavam posicionados no local.
Tribuna do Norte
Emanuel Amaral
Portões da Arena das Dunas abriram às 10h de ontem, mas desde as 7 horas já havia torcedores na fila esperando para entrar
Os objetos apreendidos ficaram amontoados em depósitos distribuídos pela entrada. Houve desencontro de informações sobre o destino dos produtos.
Parte dos funcionários que fazia o controle de acesso informou que após a partida, na saída, cada torcedor poderia “vasculhar” os depósitos para reaver o que foi retido. Após o início do jogo, no entanto, funcionários de uma das empresas terceirizadas que prestam serviço no local recolheram todo o material e afirmaram que todos os itens seriam jogados no lixo.
A funcionária pública federal Mônica de Oliveira, 48, não conseguiu entrar com a vuvuzela que ganhou de presente da mãe. “Vimos muita gente ontem, pela TV, com as vuvuzelas (quinta-feira, no jogo da seleção brasileira). Achamos que seria permitido”, disse o marido de Mônica, Argentino Cortez, também funcionário público. Eles são de Natal e não tiveram dificuldades para chegar ao estádio. “Viemos de carona”, disseram, momentos antes de começar o jogo.
Os torcedores passaram por detectores de metais e tiveram bolsas revistadas. Noventa portais de acesso, com detectores, foram distribuídos pelos portões da arena. Também havia detectores manuais e 30 máquinas de raio-x para bolsas, um sistema semelhante ao que funciona nos aeroportos.
Faltando meia hora para o início do jogo, muitos ainda esperavam na fila e a recomendação que os funcionários recebiam em voz alta dos superiores era “apressar”. “Não deixamos a segurança cair, mas foi preciso fazer mais rápido”, disse o coordenador operacional da área, Petter Jonas. “Muitos torcedores chegaram em cima da hora”, justificou.
De forma geral, no entanto, ele avaliou a entrada dos torcedores como tranquila. “Alguns quiseram entrar antes do horário permitido ou se chatearam por ter tido alguma coisa apreendida, mas não houve confusão”, disse. Ainda segundo o coordenador, não haviam sido apreendidas armas, ao menos até as 13h30. “O clima é muito pacífico”, garantiu.
Alguns torcedores tiveram que cobrir com uma fita marcas de empresas não patrocinadoras que estampavam roupas e bonés, para poder entrar na Arena.
A maioria tinha dúvidas sobre qual seria o portão de entrada para ver o jogo. As informações eram garantidas ao longo do caminho por voluntários que estavam posicionados no local.
Tribuna do Norte