Nesta quarta-feira,
19, os representantes dos policiais e bombeiros militares estaduais se reúnem
novamente com o governo do Estado na Governadoria, às 11h, para solicitar o
cumprimento das demandas exigidas pela categoria que mantém acampamento no
Centro Administrativo desde o dia 5 deste mês. A concentração dos militares
está marcada para as 8h no Clube Tiradentes, ponto de partida da carreata que
segue até a Governadoria para acompanhamento da reunião. Caso não haja acordo
entre as partes, os policiais e bombeiros militares irão paralisar suas
atividades a partir de 25 de agosto.
Uma primeira reunião
já foi realizada na última segunda-feira (17), quando a cúpula da Segurança
Pública e o governador Robinson Faria apresentaram propostas consideradas
inaceitáveis pelos profissionais. O devido enquadramento dos níveis
remuneratórios foi descartado pelo Poder Executivo, enquanto a remuneração de
acordo com o posto e graduação seria paga em setembro aos promovidos no mês de
abril deste ano. Os promovidos entre 2012 e 2014, por sua vez, seriam
contemplados a partir de outubro.
A promoção ex officio
seria concedida em um cronograma de seis parcelas aos que se enquadram no
benefício – somente para este ano de 2015, existem 3.967 policiais militares
aptos. As parcelas seriam em agosto e dezembro de 2015; abril, agosto e
dezembro de 2016 e abril de 2017. Na reunião desta quarta-feira (19), o governo
apresentará o cronograma para todas as fases, além de mais detalhes sobre o
pagamento da remuneração de acordo com o posto e graduação para os promovidos
antes da atual gestão.
“As três demandas
estão previstas em lei, ou seja, queremos apenas que as legislações sejam
cumpridas para termos tratamento igualitário em relação às demais instituições
do sistema de segurança pública do Estado”, ressalta Eliabe Marques, presidente
da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do
Rio Grande do Norte (ASSPMBM/RN).
“Sobra dinheiro para
outras categorias, e o que tivemos que ouvir é que nós policiais e bombeiros
militares é que somos o problema financeiro do Estado. Absurdo! Queremos
cumprimento das leis” desabafou Lira (ASSPRA).
Fonte: Crédito da
foto: Glaucia Paiva