Sem tempo de chegar ao hospital, casal pediu ajuda em posto policial.
Parto aconteceu na tarde desta terça (1º) dentro de táxi na Via Costeira.
"O fato de manter o equilíbrio emocional e lembrar alguns procedimentos ajudaram. Na minha carreira de 15 anos foi a primeira vez que aconteceu algo parecido. O meu único conhecimento é o atendimento pré-hospitalar que aprendemos no curso de formação policial", ressalta Amâncio.
Para o comandante do Ciptur, major Eduardo Franco, o parto teve um significado diferente. "É neste tipo de ocorrência que entendemos a real função da polícia. Não se trata só de prender bandido e sim cuidar de gente, cuidar de pessoas", afirma.
Parto aconteceu na tarde desta terça (1º) dentro de táxi na Via Costeira.
Os policiais militares da Companhia Independente de Policiamento Turístico (Ciptur) viveram um dia atípico no posto policial em que trabalham na Via Costeira, em Natal. Em vez de prisões, trocas de tiros e perseguições, os PMs ajudaram uma mãe a dar à luz dentro de um táxi no início da tarde desta terça-feira (1º). A criança foi levada para a Maternidade Januário Cicco, na Zona Leste, e passa bem.
Por volta das 13h30, os PMs do Ciptur foram surpeendidos com a chegada de um táxi ao posto policial. Dentro do carro, o taxista e um casal pediam ajuda. Sem tempo de chegar ao hospital, a mulher havia entrado em trabalho de parto. "Foi muito rápido. Fizemos um trabalho em conjunto. A criança nasceu em minhas mãos. Foi emocionante, indescritível", relata o tenente Amâncio de Santos Souza, primeira pessoa a ver o menino Miguel.
Depois do nascimento, o tenente explica que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para cortar o cordão umbilical e dar continuidade ao procedimento. Os seis PMs de serviço tentaram levar a mãe para dentro da companhia, porém o parto foi feito dentro do táxi e exigiu calma dos policiais.
Para o comandante do Ciptur, major Eduardo Franco, o parto teve um significado diferente. "É neste tipo de ocorrência que entendemos a real função da polícia. Não se trata só de prender bandido e sim cuidar de gente, cuidar de pessoas", afirma.
Fonte: intertv