Com extradição autorizada, Pasquale Scotti partiu para a Europa.
Ele vivia na capital pernambucana com nome e documentos falsos.
O italiano Pasquale Scotti, 57 anos, preso no Recife em maio de 2015 por envolvimento com a Máfia, voltou ao seu país de origem. Na quarta-feira (9), ele partiu do Rio de Janeiro em direção à Europa, sob autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).
Considerado um dos líderes da organização criminosa, Pasquale foi condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana. Ele estava foragido desde 1986.
Logo depois da prisão na capital pernambucana, efetuada pela Polícia Federal no estado em parceria com a Interpol, Pasquale seguiu para a PF em Brasília. Ficou lá até a viagem para o Rio. Natural de Casória-Nápoles, ele viveu em Pernambuco como cidadão pacato, casado e pai de família.
A prisão ocorreu justamente quando o italiano saiu de casa, no Sancho, Zona Oeste do Recife, para comprar pão e levar as crianças na escola. Na vizinhança, ninguém sabia do seu passado, marcado por mais de 25 assassinatos, além de porte de armas e explosivos. Os crimes, cometidos entre 1980 e 1983, levaram as autoridades italianas a condená-lo em 1991.
O italiano usava o nome de Francisco Visconti. Era sócio de boate e de empresa do setor alimentício Morava com a esposa, brasileira, e os dois filhos pequenos. E tinha título de eleitor e CPF, obtidos de forma ilegal. A partir da comparação de digitais, foi possível conformar a identidade falsa do mafioso.
Pasquale é um dos acusados no envolvimento de um dos mais célebres crimes da Camorra, a Máfia Italiana: a morte de Roberto Calvi, em Londres (Inglaterra), em 1982. A vítima tinha estreito relacionamento com a Igreja e era conhecido como o “banqueiro de Deus."
Fonte: G1
Ele vivia na capital pernambucana com nome e documentos falsos.
Considerado um dos líderes da organização criminosa, Pasquale foi condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana. Ele estava foragido desde 1986.
Logo depois da prisão na capital pernambucana, efetuada pela Polícia Federal no estado em parceria com a Interpol, Pasquale seguiu para a PF em Brasília. Ficou lá até a viagem para o Rio. Natural de Casória-Nápoles, ele viveu em Pernambuco como cidadão pacato, casado e pai de família.
A prisão ocorreu justamente quando o italiano saiu de casa, no Sancho, Zona Oeste do Recife, para comprar pão e levar as crianças na escola. Na vizinhança, ninguém sabia do seu passado, marcado por mais de 25 assassinatos, além de porte de armas e explosivos. Os crimes, cometidos entre 1980 e 1983, levaram as autoridades italianas a condená-lo em 1991.
O italiano usava o nome de Francisco Visconti. Era sócio de boate e de empresa do setor alimentício Morava com a esposa, brasileira, e os dois filhos pequenos. E tinha título de eleitor e CPF, obtidos de forma ilegal. A partir da comparação de digitais, foi possível conformar a identidade falsa do mafioso.
Pasquale é um dos acusados no envolvimento de um dos mais célebres crimes da Camorra, a Máfia Italiana: a morte de Roberto Calvi, em Londres (Inglaterra), em 1982. A vítima tinha estreito relacionamento com a Igreja e era conhecido como o “banqueiro de Deus."
Fonte: G1